Apenas
25% dos brasileiros são plenamente alfabetizados
O Brasil é a sétima maior economia do planeta.
Mas, no quesito educação, ocupa apenas o 53º lugar na prova que avalia
estudantes de 65 países. Só um em cada quatro brasileiros de 15 a 64 anos pode
ser considerado plenamente alfabetizado. Os números do Ibope mostram que,
apesar de ter caído entre 2001 e 2009, a taxa de analfabetismo funcional ainda
é de 28%. Uma parcela da população que mesmo sabendo ler e escrever, não
consegue interpretar textos ou usar a matemática para resolver problemas do
cotidiano.
Apenas 25% dos alunos que terminam o ensino fundamental aprendem o que
deviam na língua portuguesa
No Brasil, mais de 700 mil crianças de 6 a 14 anos ainda
estão fora da escola. Apesar da ampliação do ensino fundamental de oito para
nove anos, nem todos os que frequentam a sala de aula aprendem. No 5° ano,
muitos ainda não conseguem ler. O Pará é o estado em que alunos do 5° ano
tiveram pior desempenho no IDEB , o indicador de qualidade do Ministério da
Educação. O número combina o resultado das provas oficiais com o índice de
aprovação. Na escala de 0 a 10, a média dos estudantes brasileiros do 5° ano
foi 4,6 em 2009. O Pará ficou com 3,6. A meta do país é chegar a 6 em 2022. O
resultado é que no Brasil só 34% dos alunos que terminam o 5º ano sabem português
como deveriam. No fim do ensino fundamental, o aproveitamento é ainda pior:
26%. Com nota 2,9, Alagoas ocupa o último lugar no ranking,no fim do ensino
fundamental,bem abaixo da média brasileira que é 4,0.
Ensino médio é o que menos evoluiu ao longo dos anos
O ensino médio, no Brasil, tem os maiores
índices de abandono na comparação com outras etapas da educação.De cada dez
alunos que entram no primeiro ano do ensino fundamental, só metade conclui o
ensino médio até 19 anos, essa é uma estatística desanimadora no Brasil: a
evasão.O Piauí é o estado com o pior desempenho no ensino médio. Nota 3 no
IDEB. Até 2016, ele será obrigatório para todos os adolescentes de até 17 anos.
Isso significa que, além de melhorar a qualidade, as escolas terão de se
preparar para receber mais gente.
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