quinta-feira, 31 de maio de 2012

Alfabetização


Apenas 25% dos brasileiros são plenamente alfabetizados





     O Brasil é a sétima maior economia do planeta. Mas, no quesito educação, ocupa apenas o 53º lugar na prova que avalia estudantes de 65 países. Só um em cada quatro brasileiros de 15 a 64 anos pode ser considerado plenamente alfabetizado. Os números do Ibope mostram que, apesar de ter caído entre 2001 e 2009, a taxa de analfabetismo funcional ainda é de 28%. Uma parcela da população que mesmo sabendo ler e escrever, não consegue interpretar textos ou usar a matemática para resolver problemas do cotidiano.

Apenas 25% dos alunos que terminam o ensino fundamental aprendem o que deviam na língua portuguesa

    No Brasil, mais de 700 mil crianças de 6 a 14 anos ainda estão fora da escola. Apesar da ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos, nem todos os que frequentam a sala de aula aprendem. No 5° ano, muitos ainda não conseguem ler. O Pará é o estado em que alunos do 5° ano tiveram pior desempenho no IDEB , o indicador de qualidade do Ministério da Educação. O número combina o resultado das provas oficiais com o índice de aprovação. Na escala de 0 a 10, a média dos estudantes brasileiros do 5° ano foi 4,6 em 2009. O Pará ficou com 3,6. A meta do país é chegar a 6 em 2022. O resultado é que no Brasil só 34% dos alunos que terminam o 5º ano sabem português como deveriam. No fim do ensino fundamental, o aproveitamento é ainda pior: 26%. Com nota 2,9, Alagoas ocupa o último lugar no ranking,no fim do ensino fundamental,bem abaixo da média brasileira que é 4,0.

Ensino médio é o que menos evoluiu ao longo dos anos

      O ensino médio, no Brasil, tem os maiores índices de abandono na comparação com outras etapas da educação.De cada dez alunos que entram no primeiro ano do ensino fundamental, só metade conclui o ensino médio até 19 anos, essa é uma estatística desanimadora no Brasil: a evasão.O Piauí é o estado com o pior desempenho no ensino médio. Nota 3 no IDEB. Até 2016, ele será obrigatório para todos os adolescentes de até 17 anos. Isso significa que, além de melhorar a qualidade, as escolas terão de se preparar para receber mais gente.





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